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Reeleição de Bolsonaro traria benefícios à China (Estadão)

https://www.estadao.com.br/internacional/reeleicao-de-bolsonaro-traz-beneficios-a-china/

01/08/2022 | 05h00
Atualização: 01/08/2022 | 08h34

Enquanto a vasta maioria das lideranças ocidentais – com exceção do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, – vê a provável derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais brasileiras em outubro com bons olhos, os debates em Pequim sobre o tema são mais ambíguos. De acordo com sua tradição de não interferência em outros países, o governo chinês jamais revelaria suas preferências em eleições estrangeiras. Mesmo assim, não deve surpreender que o governo chinês até hoje tenha muitos receios em relação a Bolsonaro, a primeira liderança política no Brasil que promoveu a sinofobia para mobilizar seus seguidores.

Foi o discurso anti-China do governo Bolsonaro – em especial de Eduardo Bolsonaro e dos então ministros Abraham Weintraub e Ernesto Araújo – que levaram à pior crise na relação bilateral em décadas, que só se encerrou com a demissão do chanceler em março do ano passado. Mesmo hoje,…

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SOBRE

Oliver Stuenkel

Oliver Della Costa Stuenkel é analista político, autor, palestrante e professor na Escola de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo. Ele também é pesquisador no Carnegie Endowment em Washington DC e no Instituto de Política Pública Global (GPPi) ​​em Berlim, e colunista do Estadão e da revista Americas Quarterly. Sua pesquisa concentra-se na geopolítica, nas potências emergentes, na política latino-americana e no papel do Brasil no mundo. Ele é o autor de vários livros sobre política internacional, como The BRICS and the Future of Global Order (Lexington) e Post-Western World: How emerging powers are remaking world order (Polity). Ele atualmente escreve um livro sobre a competição tecnológica entre a China e os Estados Unidos.

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